quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Arquitetura + Música = Minha Alma (A paz que não quero)


A música composta por Marcelo Yuka, da banda O Rappa, traz uma forte crítica social, abordando a ilusão e o medo da sociedade perante a violência e acontecimentos que nem aconteceram. A letra da música ainda ressalta o comodismo e a indiferença social.

Mas o que essa música tem a ver com a arquitetura? Destaca-se em uma frase:

“As grades do condomínio são pra trazer proteção, mas também trazem a dúvida se é você que está nessa prisão”
 Fig1. Grades de entrada de um condomínio no Recreio dos Bandeirantes. 
Hoje, as grandes construtoras buscam construir condomínios com amplas áreas de lazer e promessa de segurança. Principalmente em uma cidade grande, movimentada, com forte crescimento desordenado e favelização como o Rio de Janeiro.
Geralmente, os moradores de condomínios são da classe média e alta, o mesmo público que busca o status social, o bem estar e a tal segurança da propaganda.
Fig2. Condomínio atual da Barra da Tijuca. 
O que poucas pessoas sabem é que o contexto urbano ou edificado causa influências indiretas em nosso comportamento. Fechar-se em “pequenas cidadelas”, como é o caso dos condomínios fechados, é promover o isolamento das pessoas a um determinado local, limitando-as de circular pela cidade e de ver qual é a verdadeira realidade.
Esse modelo de moradia foi estabelecido pelos promotores imobiliário na época do Plano Piloto da Baixada de Jacarepaguá, nos anos 70, elaborado pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa. Esse seria, mais tarde, um novo modelo de “como viver” em várias regiões do Rio de Janeiro - não necessariamente nas regiões ainda não urbanizadas, mas nas regiões das periferias.
A tal segurança já era questionada nesta época, quando havia um grande crescimento desordenado da cidade graças ao milagre econômico. E as mesmas imobiliárias vendiam junto um novo conceito: o de “morar onde se gostaria de passar as férias”.


Fig3 e 4. Antigas propagandas de venda de apartamentos da Barra da Tijuca
Então, quem será que vive numa prisão?
Ou quer ficar “na poltrona no dia de domingo”?
A letra da música faz pensarmos se o fato de viver num local assim é realmente viver em segurança. Isolar as pessoas cada vez mais da cidade é promover aos poucos que elas não se desloquem para outros pontos, fazendo-as até perde a noção da realidade e se baseando em fatos que chegam em casa pelos canais de telecomunicação. 
Como será que queremos viver? Como queremos as nossas cidades? Como queremos a nossa sociedade?
Seguem letra e música. Tirem suas conclusões: será que essa arquitetura não interfere na vida social?

A minha alma tá armada
E apontada para a cara
Do sossego
Pois paz sem voz
Paz sem voz
Não é paz é medo

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero
Conservar
Para tentar ser feliz (x4)

As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que está nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo, domingo
Procurando novas drogas
De aluguel nesse vídeo
Coagido é pela paz
Que eu não quero
Seguir admitindo
É pela paz que eu não quero, seguir
É pela paz que eu não quero, seguir
É pela paz que eu não quero, seguir
Admitindo
Video-Clip da música Minha Alma (A paz que eu não quero)
Fontes: 

LEITÃO, Gerônimo. A construção do Eldorado urbano - o plano piloto da Barra da Tijuca e baixada de Jacarepaguá - 1970 / 1988. Niteroi, Rj: EDDUFF,1999
FREITAS, Gustavo. Minha Alma (A paz que eu não quero) - O Rappa, Campinas, 27/05/2010 Disponivel em: thttp://musicasbrasileiras.wordpress.com/2010/05/27/minha-alma-a-paz-que-eu-nao-quero-o-rappa/ Acesso em 25/08/2013
VAGALUME,  Minha Alma (A paz que eu não quero),Disponivel em: http://www.vagalume.com.br/o-rappa/minha-alma-a-paz-que-eu-nao-quero.html#ixzz2d8chofA2 Acesso 25/08/2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Instituto de Educação do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro, no início do séc. XX até os anos 30, era, segundo relatos, uma cidade fechada em um contexto urbano com pouca ventilação e grande proliferação de doenças como a tuberculose. Em paralelo, manifestações e intelectuais da época aderiram a movimentos nacionalistas e de valorização da pátria.
Fig1. - Fachada da entrada, onde fica de frente para a Rua Mariz e Barros
Nessa época, o arranjo espacial das instalações destinadas à educação ainda não era um assunto muito trabalhado. Mas, a partir da década de 20, novas formas de educação e vertentes vindas do exterior começaram a aparecer na cidade maravilhosa, juntamente com novos conceitos sobre como criar um ambiente melhor para a educação. Um deles, de grande importância, é o Instituto de Educação Superior do Rio de Janeiro - ISERJ.
O Instituto de Educação inicialmente seria uma escola normal, mas acabou se tornando uma escola para formação de professoras. Seu espaço físico deveria atender aos novos conceitos da época, como a higienização e a “onda” nacionalista.
Fig.2 - Patio interno com um Chafariz, fazendo alusão a cidades coloniais.
Fig.3 - Mostrando a telhas desenhadas
com corujas - simbolo da pedagogia -
e colunas lembrando a arquitetura rural
colonial. 
Quando estamos diante da Rua Mariz e Barros, no Maracanã, vendo aqueles ornamentos na fachada, a platibanda curvilínea, as janelas com as vergas à mostra e os elementos vazados lembrando o rococó e o barroco das antigas igrejas do período colonial, estamos diante da nova arquitetura com as mais “rigorosas tradições brasileiras”, o neocolonial. Quando entramos, encontramos um centro médico e odontológico, o gymminasio e a piscina semiolímpica, um pátio interno como área de convívio, conforto e de formalidades, laboratórios de ciência com os melhores equipamentos da época, sala de música, um teatro/auditório,  sala de confecção para costura dos uniformes, biblioteca com cadeira própria para as alunas lerem, um museu, um bosque, uma creche (para educação infantil), um refeitório/lanchonete e 106 salas de aula. Além desse programa arquitetônico, ao longo de suas instalações vemos fortemente a influência colonial, o que dá ar a um sentimento de amor a pátria.


O instituto de Educação do Rio de Janeiro é um dos melhores exemplares de arquitetura Neocolonial e de projeto arquitetônico escolar ainda preservado, com só algumas alterações realizada ao longo dos anos. Hoje, lá se encontra uma FAETEC. Não é mais um colégio que forma professoras, mas ainda possui o ensino completo mais a escola técnica com o foco na pedagogia. 


Fig.4 - Antiga foto aérea mostrando o colégio na época de sua inauguração. 

Fonte:
- BOLETIM DE EDUCAÇÃO PÚBLICA. Publicação trimestral da diretoria geral de instrução Pública do Distrito Federal. Rio de Janeiro, 1930.
- Informações extraídas no próprio ISERJ.

Imagens:
- FIG.1 - http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2011/11/saiba-mais-sobre-historia-da-formacao-de-professores-no-brasil.html  23/07/2013
- FIG.2 ao 4 - Todas cedidas no centro de memória do ISERJ.

domingo, 28 de abril de 2013

Divulgando

Divulgando...




Uma viagem pela história e cultura do Bairro Imperial de São Cristóvão
No roteiro, três museus, dois centros culturais e o Club de Regatas Vasco da Gama.A entrada é franca em todas as atrações. Entrada Gratuita - Saídas em ônibus a partir da Quinta da Boavista

Museu Nacional/UFRJQuinta da Boa Vista. Dias 18 e 19, das 10 às 16h
Visitas mediadas pelas exposições de Arqueologia Brasileira, Etnologia Indígena, Egito Antigo, Evolução da Vida, Culturas Mediterrâneas, Pompéia e Herculano, Arqueologia Pré-Colombiana. Destaque para a inauguração da exposição “Caminho das Lanternas”, contando parte da história dos transportes e da urbanização do Rio de Janeiro Imperial.

Museu de Astronomia e Ciências Afins Rua General Bruce, 586. Dia 18 das 10h às 20h e dia 19 das 10h às 17h.
Venha conhecer o conjunto arquitetônico e histórico do MAST, o Sistema Solar em escala, as cúpulas de observação celeste e a coleção de instrumentos científicos do museu. A observação do céu, uma das principais atrações do MAST, acontece no sábado das 17h30 às 20h, por isso será disponibilizado transporte gratuito para a estação de metrô de São Cristóvão.

Museu Militar Conde de LinharesAv. Pedro II, 383. Dias 18 e 19 das 10 às 17h
Visitação aos Salões de Exposições Permanentes do Museu, destacando-se as exposições de blindados, canhões antigos, armamento leve e viaturas.

1º Batalhão de GuardasAvenida Pedro II, 158. Dias 18 e 19 das 10 às 16h
Visitação ao Espaço Cultural Granadeiros do Imperador. Apresentação da Banda Sinfônica do 1º BG (11h30, 13h30 e 16h)

Centro Cultural Maçônico do Supremo Conselho do BrasilCampo de São Cristóvão, 114. Dias 18 e 19 das 10 às 16h
Visitas mediadas às exposições e Câmaras Filosóficas. Destaque para as obras em exposição temporária dos Artistas Plásticos Rosângela Eloy e Alberto Giunta “Uma viagem pela história, ciência e cultura de nossa cidade”. Apresentação da peça teatral “O Fantasma de Jaques DeMolay” às 14h (duração 20 minutos).

Club de Regatas Vasco da GamaRua Gal. Almério de Moura, 131. Dia 18 e 19, das 10h às16h.
Visitas pelos seguintes pontos do clube: social, tribuna de honra, sala de troféus, vista do campo de futebol, parque aquático e capela. O estatuto do clube veta o acesso em suas dependências com vestimenta de qualquer outro clube do Brasil.

quinta-feira, 21 de março de 2013

O Castelo da Ilha Fiscal


Quem gostaria de entrar em um castelo? Ou pelo menos conhecer um sem precisar ir para a Europa?
Vista do Castelo na barca para a Ilha. 
Infelizmente, só encontraremos castelos de verdade na Europa mesmo, principalmente nos núcleos históricos das principais cidades.
Mas, aqui no Brasil, temos construções que se assemelham a essa arquitetura medieval e gótica, isso porque, no século XIX, a tendência era a busca por uma arquitetura histórica ou “arquitetura falada” e a Ilha fiscal se mostra como um bom exemplar, sendo seu estilo neogótico.



O castelo foi construído com o objetivo administrativo de controle das mercadorias importadas e exportadas que vinham pelo mar. E a posição da ilha era a ideal. Quem determinou sua construção foi o imperador Dom Pedro II e para tal chamou o arquiteto Adolpho José Del Vecchio - então Engenheiro-Diretor de Obras do Ministério da Fazenda.


Vista da ilha para o Pão de Açúcar. 

A construção foi inspirada nas obras do Violet-le-Duc - arquiteto francês, um dos pioneiros a realizar trabalhos de restauração pela Europa das antigas capelas e castelos góticos. Suas ideias foram pioneiras para o surgimento da arquitetura eclética e neogótica.


Vitral com a imagem de Dom Pedro II
Vitral com imagem da Princesa Isabel
A área construída ocupa um terço da ilha, medindo sessenta e oito metros de frente, vinte e oito de fundos, e cinquenta e três metros de altura no torreão. Foram necessários vários aterramentos e o custo da obra foi caro. Nos vitrais trazidos da Inglaterra, homenagens a Dom Pedro II, que estampa uma janela, e à Princesa Isabel, desenhada em outra janela em frente à ocupada pelo imperador. A construção em cantaria é notável por vários aspectos e todos os materiais utilizados provêm do mineral feldspático, xistoso e cristalino denominado gnaisse, procedente do morro do Pasmado.


Coluna com cantaria trabalhada. 
Abóboda Orgival
As abóbadas ogivais situadas tanto no primeiro quanto no segundo andar são característicos do estilo neogótico. Os arcos ogivais das janelas e portais também o são. Ainda existe uma sacada com vista para o Sul da baía e com uma bela vista da entrada da barra. Essa sacada é um apêndice à sala destinada ao chefe da aduana, que possui piso em madeiras de lei brasileiras, formando um grande mosaico com o desenho da rosa dos ventos. O castelo ainda possui um relógio alemão no alto da torre mais alta para os navegantes que chegam.

Uma das salas mostrando os antigos
moveis. 
A Ilha Fiscal tem várias histórias. Uma delas, a mais famosa, é sobre o Baile da Ilha fiscal, a última grande festa do Império antes da proclamação da república em novembro de 1889. A Ilha também já esteve em meio de um duelo na Revolta Armada e precisou depois de reparações devido ao estrago feito pelas artilharias.

A Ilha já teve diversos usos até chegar a ser um memorial naval e aberto a visitação, mostrando os projetos e as contribuições que a Marinha Brasileira oferece.

Exposição do memorial naval. 

Para informação sobre visitações, é só entrar no site da marinha:
ou ligar para(021)xx 22339165 - (021)xx (21046992).
Além da visita ao castelo, há um agradável passeio de barco até a ilha.




Fonte:

Imagens:

Arcevo Pessoal

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

104 anos (parte 2)


Como dito em post anterior. Existem obras do Niemeyer que pouco são conhecido pelas pessoas. 
Nesse post, falaremos um pouco de algumas dessas obras. Existem outras de caráter mais popular, e outras que se encontram no seu site pessoal. Uns estão até em nosso cotidiano e nem nos deparamos que determinada construção seria dele. A mesma muitas das vezes possui um caráter histórico para uma determinada região tornando-se marcos para um bairro ou cidade. 

Seguem alguns desses projetos com imagens com comentários

- Monumento a revolução dos funcionários da CSN em Volta Redonda.


            Essa obra é pouco conhecida. Está mais presente na memória e história de quem trabalha e mora na cidade de Volta Redonda. Esse monumento foi construído como um memorial a revolução feita pelos funcionários da CSN. No dia seguinte de sua estréia, ele sofreu um atentado. O próprio Niemeyer não permitiu que se houvesse concerto e deixa exposto como prova do acontecimento. Feito todo em concreto armado, com marcas vermelhas demonstrando o sangue dos mortos e caindo sobre as águas.

- Memorial da Cabanagem







É um monumento de 15 metros de altura por 20 de comprimento, todo em concreto, erguido no complexo do entroncamento, Belém/PA. Foi construído para compor as comemorações do sesquicentenário da Cabanagem, que aconteceu em 7 de janeiro de 1985

- Monumento Eldorado Memorial 




Projetado em memória as vítimas do Massacre de Eldorado dos Carajás, inaugurado no dia 7 de Setembro de 1996, em Marabá, foi destruído seis dias depois. O Arquiteto pensou que esse monumento seria destruído, mas foi o único projeto assino que foi para o interior da Amazônia brasileira.


- Torres da Barra da Tijuca e Projeto Piloto para a Baixada de Jacarepaguá.



Torres de Charles Gaulle
Planta Baixa do Apartamento
Projeto do Niemeyer em como seria essa região
da barra da Tijuca











 


           Esse edifícios se encontram no cotidiano do morador da Barra da Tijuca. As torres de Charles Gaulle foram um dos primeiros edifícios a ser construído no bairro fazendo parte do Projeto Piloto para a Baixada de Jacarepaguá elaborado pelo arquiteto Lúcio Costa. Dentre ela, estaria também outros projetos que não saíram do papel.

- Hotel Nacional em São Conrado.



Foto do Hotel Nacional antiga, quando funcionava o Hotel
            Enquanto estava havendo a expansão em direção a zona Oeste do Rio de Janeiro, o Hotel foi Fundado em 1972 pelo empresário José Tours, proprietário da antiga rede de hotéis Horsa, o projeto é obra do Oscar Niemeyer e seu paisagismo idealizado pelo
Burle Marx. Em 1998, o edifício foi tombado, sendo ele um ponto turístico de importância para o Bairro, mas como empresa hoteleira faliu e a sua sucessora também, hoje o hotel se encontra inutilizando havendo projeto para sua reabertura na copa do mundo de 2016.

Casas


Muitas vezes negligenciadas em meio às grandes obras como Brasília, as casas desenhadas por Niemeyer antecipam conceitos empregados em projetos públicos. Influenciado por Le Corbusier (Charles Édouard Jeanneret, 1887 - 1965), o arquiteto traçou em sinuosidades uma identidade brasileira no movimento Modernista. Nas residências, as formas amebóides, combinadas aos pilotis, brises e amplos espaços, apontam essa determinação.


- Casa Sebastião Carmago




Nesta residência, o arquiteto usa formas mais retilíneas, embora ainda projeto através de geometrias definidas. A casa está situada em Brasília e foi projetada para Sebastião Camargo em 1985.

- Anne e Joseph Strick




Com desenho desenvolvido em 1964, a casa Anne e Joseph Strick, em Santa Mônica, Califórnia, é a única projetada e construída por Oscar Niemeyer nos EUA. Na imagem é possível ver a porta principal que dá para a sala de estar, ladeada em duas extremidades por vidros

- Nara Mondadori 




Projetada em 1968, a casa Nara Mondadori fica em Cap Ferrat, na França. O pavilhão da piscina, orgânico, possui paredes revestidas por azulejos desenhados por Athos Bulcão

- Carmen Baldo



No Jardim Botânico, Rio de Janeiro, a casa Carmen Baldo foi projetada por Oscar Niemeyer em 1969. O nível inferior, onde estão localizados os dormitórios, são antecedidos por cobogós compostos por tijolos cerâmicos

- Casa Edmundo Cavanelas




Fachada da casa Edmundo Cavanelas, em Pedro do Rio (RJ). A obra, datada de 1954, tem paisagismo criado por Roberto Burle Marx, no qual se destaca o xadrez de gramíneas


- Samba do Arquiteto.
            Como no blog, abortamos também música correlacionada com arquitetura, não podíamos deixar passar o fato de Niemeyer ter composto um samba. Ela faz critica a própria profissão e de sua importância social.
seguem vídeo e letra. 


O que é que você fez / Desde que está diplomado / O que é que você fez / Para se ver realizado / Trabalha, ganha dinheiro / Anda bem alimentado / Nada disso, companheiro / É grande para ser louvado
Você só fez atender / Ao governo materialista / Que faz obra para se ver / Para agradar ao turista / Que deixa o pobre de lado / Que tira o pobre da lista / Da lista dos seus pseudo-s / Amigos capitalistas
São escolas, hospitais / Teatros, apartamentos / Construções industriais / Verdadeiros monumentos / Tudo isso pobre vê / Vê e não pode tocar / Perdido por essas terras / Que não pode cultivar
Sem ter livros para aprender / Sem ter casa para morar / Sem ter um olhar amigo / Um ombro para se encostar / Mas se você é honrado / Não deve se conformar / Ponha a prancheta de lado / E venha colaborar
O pobre cansou da fome / Cansou de tanto esperar / E vai partir para a luta / Que Cuba soube ensinar

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Divulgando: Cursos do Museu Histórico Nacional 2013

Divulgando Cursos....


MINISTÉRIO DA CULTURA
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS
MUSEU HISTÓRICO NACIONAL

PROGRAMAÇÃO DE CURSOS 2013

De Abril a Novembro de 2013, serão realizados no Museu Histórico Nacional dezessete cursos voltados para profissionais, estudantes e interessados nas áreas de Arquitetura, Arquivologia, Belas Artes, Biblioteconomia, Educação, Fotografia, História, História da Arte e Museologia. Amigos do Museu Histórico Nacional e estudantes têm desconto em todos os cursos. Têm direito aos certificados aqueles que obtiveram presença mínima de 80% (oitenta por cento). Garanta já sua vaga, pois a quantidade de alunos por turma foi reduzida. As informações sobre as reservas seguem no final do texto.


ABRIL
MONTAGEM DE EXPOSIÇÕES [LISTA DE ESPERA]
Cristiane João Ramos e Luiz Antonelli
De 29 de abril a 03 de maio, das 14h às 18h
Profissionais: R$ 252,00 (3X R$ 84,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 216,00 (3X R$ 72,00)
Vagas: 24

MAIO
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE CULTURA MATERIAL NOS MUSEUS
José Neves Bittencourt
Dias 06 e 07 de maio, das 09h às 17h
Profissionais: R$ 252,00 (3X R$ 84,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 216,00 (3X R$ 72,00)
Vagas: 25

AZULEJO, UMA EXPRESSÃO DE ARTE LUSO-BRASILEIRA
Dora Monteiro e Silva de Alcântara
De 13 a 17 de maio, das 14h às 17h
Profissionais: R$ 201,00 (3X R$ 67,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 177,00 (3X R$ 59,00)
Vagas: 20

EDUCAÇÃO EM MUSEUS
Carina Martins Costa e Francisco Régis Lopes Ramos
De 20 a 22 de maio, das 10h às 17h
Profissionais: R$ 201,00 (3X R$ 67,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 177,00 (3X R$ 59,00)
Vagas: 25


JUNHO
OS JESUÍTAS NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE ARQUITETÔNICA E ARTÍSTICA DO BRASIL DO SÉCULOS XVI AO XVIII
Myriam Ribeiro de Andrade
De 03 a 07 de junho, das 14h às 17h
Profissionais: R$ 201,00 (3X R$ 67,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 177,00 (3X R$ 59,00)
Vagas: 30

DO AMOR À VAIDADE, DO LUXO AO PODER: A JOALHARIA NO MUNDO ATRAVÉS DOS MILÊNIOS
Gonçalo de Vasconcelos e Sousa (Universidade Católica de Portugal)
De 10 a 14 de junho, das 14h às 17h
Profissionais: R$ 315,00 (3X R$ 105,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 288,00 (3X R$ 96,00)
Vagas: 25


JULHO
RESTAURAÇÃO E PINTURA EM IMAGENS DE GESSO
Rosa Maria Campos Lopes
De 01 a 05 de julho, das 10h às 18h
Profissionais: R$ 630,00 (5X R$ 126,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 580,00 (5X R$ 116,00)
Vagas: 15

EMBALAGEM E MANUSEIO DE OBRAS DE ARTE
Claudia Calaça e Veronica Cavalcanti
De 08 a 10 de julho, das 13h às 18h
Profissionais: R$ 252,00 (3X R$ 84,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 216,00 (3X R$ 72,00)
Vagas: 25

INTRODUÇÃO À CONSERVAÇÃO DE TÊXTEIS
Teresa Cristina Toledo de Paula
De 15 a 17 de julho, das 09h às 18h
Profissionais: R$ 252,00 (3X R$ 84,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 216,00 (3X R$ 72,00)
Vagas: 22

ILUMINAÇÃO DE MUSEUS
Mariangela de Moura
De 29 de julho a 02 de agosto, das 14h às 18h
Profissionais: R$ 252,00 (3X R$ 84,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 216,00 (3X R$ 72,00)
Vagas: 25


AGOSTO
ORGANIZAÇÃO DE ACERVOS FOTOGRÁFICOS
Aline Lopes de Lacerda
De 12 a 16 de agosto, das 10h às 13h
Profissionais: R$ 201,00 (3X R$ 67,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 177,00 (3X R$ 59,00)
Vagas: 26

CONSERVAÇÃO FOTOGRÁFICA - IDENTIFICAÇÃO E PROCEDIMENTOS BÁSICOS [LISTA DE ESPERA]
Sandra Baruki e convidados
De 19 a 23 de agosto, das 14h às 18h (dia 20, de 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h)
Profissionais: R$ 315,00 (3X R$ 105,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 288,00 (3X R$ 96,00)
Vagas: 20

DIGITALIZAÇÃO E ARQUIVAMENTO DE IMAGENS DIGITAIS
Millard Wesley Long Schisler
De 26 a 28 de agosto, das 09h às 18h
Profissionais: R$ 452,00 (4X R$ 113,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 412,00 (4X R$ 103,00)
Vagas: 35


SETEMBRO
GERENCIAMENTO DE RISCOS PARA O PATRIMÔNIO CULTURAL
José Luiz Pedersoli
De 09 a 11 de setembro, das 09h às 18h
Profissionais: R$ 315,00 (3X R$ 105,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 288,00 (3X R$ 96,00)
Vagas: 24

SEGURANÇA DE BENS CULTURAIS
Solange Rocha
De 16 a 18 de setembro, das 10h às 17h
Profissionais: R$ 252,00 (3X R$ 84,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 216,00 (3X R$ 72,00)
Vagas: 30


OUTUBRO
CONSERVAÇÃO FOTOGRÁFICA - IDENTIFICAÇÂO E PROCEDIMENTOS BÁSICOS (turma extra)
Sandra Baruki e convidados
De 7 a 11 de outubro, das 14h às 18h (dia 8, de 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h)
Profissionais: R$ 315,00 (3X R$ 105,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 288,00 (3X R$ 96,00)
Vagas: 20


NOVEMBRO:
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO: HISTÓRIA, PRINCÍPIOS E PRÁTICA
Claudia Suely de Carvalho
De 4 a 8 de novembro, das 10h às 13h
Profissionais: R$ 201,00 (3X R$ 67,00)
Estudantes/ associados MHN: R$ 177,00 (3X R$ 59,00)
Vagas: 22


PARA RESERVAR SUA VAGA:
  • Responda essa mensagem com seu nome completo, telefone para contato e o(s) curso(s) desejado(s)

INFORMAÇÕES:

PARA ALUNOS DE OUTROS ESTADOS QUE BUSCAM HOSPEDAGEM:


Fonte:
*recebi por e-mail. Mande um e-mail para o endereço de cima ou telefona, para saber sobre maiores informações ou para a inscrição.